O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, voltou a criticar a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica na capital e região metropolitana, após mais um grande apagão que deixou milhões de pessoas sem luz. Tarcísio afirmou que o estado "fica refém" da empresa e defendeu a possibilidade de intervenção no serviço.
O governador já havia solicitado a caducidade do contrato da Enel, mas agora propôs uma reestruturação do serviço. Tarcísio entende que o contrato pode ser dividido entre áreas de atuação aqui na Grande São Paulo.
Segundo ele, essa divisão facilitaria a gestão e o trabalho em momentos de contingência, como o enfrentado recentemente, quando uma forte ventania provocou quedas de árvores, postes e interrupção no fornecimento.
No entanto, o governador lembra que essa divisão aconteceria apenas ao fim do contrato, previsto para 2027. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi recomendada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no início do mês, a avaliar a possibilidade de intervir na concessão da empresa.