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Comércio e serviços perdem R$ 2,1 bilhões em vendas com apagão em SP

Comércio e serviços perderam R$ 2,1 bilhões em faturamento de quarta-feira (10) até domingo (14) devido à falta de energia elétrica em São Paulo, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Quase uma semana após uma forte ventania que atingiu a cidade, ainda há 31 mil imóveis sem energia. 

Conforme a FecomercioSP, as perdas foram mais intensas para os Serviços: em torno de R$ 1,4 bilhão em receitas que deixaram de ser geradas nesse período. A maior perda foi na quarta, quando o setor deixou de faturar R$ 541 milhões em um contexto em que mais de 2,2 milhões de imóveis estavam sem energia. 

O mesmo com o varejo, que teve um rombo de R$ 267 milhões na quarta e, desde então, contabiliza perdas diárias. Até domingo, o prejuízo já é de, pelo menos, R$ 696 milhões. 

O prejuízo já supera as perdas de outubro de 2024, última vez que a cidade teve uma situação de falta de energia. À época, por conta das chuvas fortes, foram ao menos cinco dias de imóveis sem fornecimento e um rombo de R$ 2 bilhões para os dois setores.

O que fazer? 

A FecomercioSP orienta que todos os afetados pela interrupção do fornecimento abram um chamado junto à distribuidora e registrem formalmente a reclamação antes de procurar as vias judiciais. 

Além de servir como documento oficial da queixa, em uma eventual ação jurídica, a via administrativa pode fornecer respostas mais rápidas. Sem contar que os dados do atendimento devem ser usados, depois, para melhorar o serviço. 

No caso de panes em aparelhos eletroeletrônicos causadas pela interrupção da energia, por exemplo, as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) preveem que a distribuidora do serviço – no caso, a Enel – deve disponibilizar canais de atendimento aos consumidores para solucionar os problemas. 

Se o atendimento da Enel não tiver retorno, vale ainda reclamar junto à ouvidoria da empresa e, então, na falta de uma resolução da empresa, procurar a Aneel com o número do protocolo da reclamação inicial em mãos. 

Se, mesmo assim, nenhum canal funcionar, a solução, então, pode ser um órgão de defesa do consumidor, o Procon. “Vale lembrar que, pela lei, quando o fornecimento de energia é interrompido por mais de 24 horas em áreas urbanas e 48 horas em regiões rurais, são Procons locais que intermedeiam as solicitações de indenizações por danos econômicos, por exemplo”. 

“Nesse sentido, é importante ressaltar que os pedidos de ressarcimento – tanto pela via administrativa quanto judicial – devem ser acompanhados de provas dos danos apontados, como fotografias, registros, documentos, relatórios de perda de receitas etc”, informou a FecomercioSP.

Fonte: Band.
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