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Eletricista fica oito dias preso por engano em SP após erro de grafia no mandado de prisão

Acusado de estupro, um homem inocente passou mais de uma semana preso em São Paulo. Ele foi vítima de um erro de grafia no mandado de prisão. Durante a prisão, o homem foi mantido na ala do chamado “seguro”, por risco de ser assassinado, já que os presos não toleram crimes sexuais, ainda mais contra crianças e adolescentes.

Jabson Andrade da Silva ficou oito dias preso injustamente por um crime que não cometeu. Um erro de grafia do nome em um mandado de prisão colocou o eletricista, de 56 anos, atrás das grades. O verdadeiro acusado era Jabison Andrade da Silva, com “i”, denunciado por estuprar a enteada durante 7 anos. 

“O investigador chegou e disse que estava com o mandado de prisão, sob acusação de abuso de vulnerável. Aí você perde o chão”, disse. 

O homem nasceu na Bahia, mas vive na capital paulista há mais de 30 anos com a família. Na época dos crimes cometidos pelo verdadeiro acusado, Jabson, que não tem passagens pela polícia, trabalhava como zelador com carteira assinada em São Paulo. 

O erro por causa de uma letra começou na delegacia de Ubatã, quando o caso foi denunciado, no interior da Bahia, e foi mantido até a Justiça expedir o mandado de prisão. 

Uma resolução do Conselho Nacional de Justiça exige a qualificação completa dos acusados nos mandados, dados além do nome, como filiação, data de nascimento e outras informações. Só que no caso de Jabson, todos os dados estavam relacionados a ele e não ao verdadeiro criminoso. 

“Toda a natureza do erro na hora da qualificação, lá atrás, ela foi dando continuidade nas outras etapas processuais. E nessa marcha processual não existe muito uma conferência”, disse o advogado Carlos Magno. 

Depois de alertados sobre a injustiça, o Ministério Público e a polícia civil da Bahia reconheceram o engano e pediram a revogação da prisão preventiva. O Tribunal de Justiça do estado também confirmou o erro. 

Agora, a família de Jabson pretende processar o estado por danos morais e materiais. 

Fonte: Band.
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