
A expansão do PCC em países da Europa e, principalmente, na América do Sul, fez a Argentina criar uma força tarefa na tentativa de impedir a infiltração da facção brasileira.
Nas fronteiras com o Paraguai e com a Bolívia, por exemplo, as disputas violentas pelo controle da venda de drogas viraram rotina. Nesta semana, o governo argentino anunciou a criação de uma força tarefa específica na tentativa de impedir a chegada de traficantes brasileiros.
Até o momento, 28 suspeitos ligados ao PCC já foram identificados no país vizinho. Oito estão estão presos e outros vinte em liberdade sob investigação ou com processos de expulsão.
A preocupação ganhou força depois da prisão de Fábio Rosa Carvalho, conhecido como “Fábio Nóia”, acusado de liderar a facção “Os Manos”, aliada do PCC, e de envolvimento no tráfico, roubo e homicídios. Fábio foi preso na sexta-feira (1), em Buenos Aires. Ele estava foragido desde 2023.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, o PCC já está presente em 28 países. Esse levantamento apontou que o número de integrantes na Argentina é o dobro do que a polícia federal de lá constatou.