
O Brasil Urgente visitou a casa de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, que morava na área rural de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. A família falou sobre a linha de investigação da polícia, que havia colocado o pai da vítima, Carlos, entre os suspeitos.
Segundo a investigação, o comportamento de Carlos teria chamado a atenção da polícia por não demonstrar emoção. Ao Brasil Urgente, o pai lamentou a morte de Vitória e afirmou “eu não tenho nem lágrimas mais para chorar”.
“O meu comportamento foi ligar para empresa, pedir para minha filha ir atrás dela, ligar várias vezes para ela, ter preocupação. Hoje eu não tenho nem lágrima mais para chorar. Eu nem pude ver a minha filha no caixão, com tanta barbaridade que fizeram”, disse.
Durante as buscas pela filha, o pai também teria falado com o prefeito da cidade sobre um terreno, o que se tornou motivo de suspeitas.
“Não pedi terreno para ninguém. O que eu pedi, é que se o prefeito pudesse ajudar a eu sair daqui. Não foi pedido de terreno, não pedi auxílio de aluguel, não pedi nada. Eu perdi dois filhos aqui. Então para mim esse lugar acabou”, explicou.
O fato de Carlos não estar mais entre os suspeitos deixou a mãe de Vitória, Sandra, aliviada, já que nunca desconfiou do marido e até temia pela segurança dele.
“Ele sempre foi um pai maravilhoso… não sei por que fizeram isso. Só quero justiça”, disse.