Catia Fonseca detonou Latino no Melhor da Tarde desta quarta-feira (21). A apresentadora mandou recado “direto e reto” para o cantor, que expôs o filho nas redes sociais.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o cantor Latino diz que Guilherme Gabriel, de 26 anos, é dependente químico. Ele o acusa de extorsão e de agredir sua esposa.
“Estou cansado de ser ser extorquido pelo meu filho. Não aguento mais. (…) Ele tinha um problema, que era a dependência química. E quando a gente fala de dependência química, não é só a questão do álcool e das drogas, existe uma dependência psicológica que a gente chama de ‘pobre coitadismo’, né? (…) Convivendo com ele, pude perceber esse desvio de caráter, de personalidade. Até que eu expulsei ele de casa”, afirma Latino.
Catia Fonseca critica Latino por expor o filho nas redes sociais
Indignada, Catia Fonseca disse que a fala de Latino é “incorreta, inadequada e pesada”. A apresentadora também ficou perplexa com a exposição do caso nas redes sociais.
“É muito triste quando a gente vê uma pessoa como o Latino falando coisas tão incorretas, inadequadas, pesadas. Sem um pingo de entendimento do que é ser um dependente químico. A gente só precisa ter bom senso e se informar. Ele não é uma pessoa sem caráter porque ele é dependente químico”, dispara Catia.
“Um dependente químico não escolhe ter a doença. Porque é uma doença e tem que ser tratada com responsabilidade. Só que a doença do dependente químico é muito maior e mais severa porque requer uma força muito maior do que simplesmente querer mudar. É uma questão química”, continua.
Dependência química não é falta de vergonha na cara e nem ser vagabundo.
A apresentadora ainda fez uma sugestão a Latino: que ele procure um psicólogo ou psiquiatra para entender o que o filho pode estar enfrentando.
“Talvez, Latino, seja importante, e eu estou falando isso de coração, conversar com um psicólogo para você entender como isso acontece na vida das pessoas. Eu, quando meu filho mais velho era adolescente, fui para o psicólogo para eu entender como era o meu filho, porque era um mundo que eu não entendia. Não é vergonhoso ir atrás de conhecimento”, opina.
“É vergonhoso quando a gente vê isso de quem deveria proteger o filho. Nesse caso, você, ao invés de ajudar, atrapalhou demais. Talvez hoje, eu vou falar de coração, seu filho tivesse até vontade de não ter te conhecido. Porque é o que eu sentiria se o meu pai falasse algo assim de mim, sem saber que simplesmente é uma doença, gente. É uma doença. É muito cruel”, finaliza.