
Marcelo Feijó, síndico do condomínio residencial onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mora, em Brasília, negou a informação de que os demais moradores tenham pedido a expulsão dele do condomínio.
De acordo com o comunicado, a expulsão de um morador só seria possível se o mesmo não cumprisse com as ordens condominiais, o que não é o caso.
"Quanto ao veiculado interesse de 'expulsão' de morador, trata-se de uma condição inexistente e atípica, pois não é de conhecimento e, tampouco, se apoia na legalidade. Salienta-se que o processo de exclusão de morador, fundamenta-se no Art. 1.337 do Código Civil Brasileiro, onde o faltoso não cumpre reiteradamente as normas condominiais, o que não se adequa e não se aplica a realidade dos fatos", diz a nota.
Feijó confirmou que o fluxo de policiais dentro do condomínio de fato aumentou desde que Alexandre de Moraes, ministro do STF, decretou a prisão domiciliar do ex-presidente, mas reforçou que a segurança do lugar permanece a mesma.
"Em contrário do que foi propagado pelas redes sociais, a entrada e saída dos moradores vem ocorrendo de forma ordeira e pacífica, apesar do agrupamento de manifestantes e jornalistas presentes, nesses dois últimos dias, na área externa ao perímetro condominial. Ademais, a presença da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) no local visa ao cumprimento da sua missão institucional reduzida - promover a segurança e a ordem pública, por meio da atuação preventiva, no intuito de desenvolver à proteção da Sociedade, incluindo os próprios manifestantes e, não, somente, o Condomínio", salienta.