
A família da brasileira que morreu durante uma trilha na Indonésia não descarta a possibilidade de tomar medidas legais contra autoridades do país asiático. O pai da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, criticou os protocolos de segurança do local onde o acidente aconteceu e a falta de estrutura para o resgate.
O velório foi realizado nesta sexta-feira (4), no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, na Região Metropolitana, cidade onde a jovem vivia. Durante a manhã, a cerimônia aberta ao público reuniu dezenas de pessoas que se comoveram com o caso. À tarde, a despedida foi restrita a amigos e familiares.
Segundo a família, a administração do parque onde o acidente aconteceu se comprometeu a criar novas regras para evitar outras mortes no local.
O pai de Juliana afirma que a demora no acionamento da Defesa Civil da região pode ter impedido o resgate da filha ainda com vida. Manoel Marins diz esperar que a repercussão do caso ajude a evitar outras tragédias no local.
A irmã de Juliana, Mariana Marins, diz que a irmã deixa um legado de alegria e coragem. Ela ainda agradeceu todo o carinho recebido pela família ao longo das últimas duas semanas.
Apesar de uma decisão da Justiça ter autorizado a cremação, a família optou pelo enterro, para caso seja necessário exumar o corpo e fazer uma nova autópsia. O exame realizado na Indonésia não esclareceu pontos importantes, como o dia exato da morte.
Os parentes aguardam o resultado de uma segunda autópsia feita pelo Instituto Médico Legal do Rio. O laudo preliminar deve sair na semana que vem.