
Adalberto Amarildo júnior morreu por asfixia, foi o que apontou o laudo do IML entregue à polícia civil. Com isso o caso passa a ser tratado como homicídio, não mais como morte suspeita a ser esclarecida.
Ainda de acordo com o instituto médico legal, não foi possível determinar de que forma o empresário foi asfixiado.
O exame toxicológico feito na vítima não detectou presença de álcool nem drogas no corpo de Adalberto, o que não quer dizer que o amigo tenha mentido quando disse que o empresário bebeu cerveja e fumou maconha durante o evento de motos.
O corpo de Adalberto pode ter absorvido estas substâncias. Alguns resultados continuam sendo aguardados, como o que vai apontar de quem é o sangue encontrado no carro que o empresário estacionou em uma área proibida do kartódromo anexo ao Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
A polícia acredita que Adalberto não tenha chegado ao carro e aposta em imagens de câmeras de segurança mesmo distantes para tentar alguma pista sobre quem matou o empresário.
A suspeita de que Adalberto tenha sido vítima de um latrocínio já foi descartada pela investigação. Os pertences do empresário, como chave do carro e carteira, foram encontrados com ele dentro do buraco onde o corpo foi achado. Apenas a câmera acoplada ao capacete desapareceu.
A hipótese de que o amigo da vítima, que prestou mais um depoimento na última semana, tenha envolvimento no assassinato também perdeu força, de acordo com a polícia. O fato de Rafael ter tido o celular roubado no dia seguinte ao sumiço de Adalberto já foi comprovado.
A suspeita sobre quem trabalhava na noite do evento onde o empresário esteve continua forte. Integrantes da equipe responsável pela organização e diversos seguranças do autódromo já foram ouvidos.