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Exploração na Margem Equatorial pode mudar realidade de 15 milhões de pessoas em 6 estados

exploração de petróleo na Margem Equatorial pode mudar a realidade de cerca de 15 milhões de pessoas que vivem na pobreza em seis estados. A Petrobras foi autorizada pelo Ibama a iniciar pesquisa na região para avaliar o potencial das reservas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, o setor já representa cerca de 17% do PIB industrial e a confirmação do potencial da região, que pode chegar a 30 bilhões de barris de óleo, deve trazer enormes benefícios socioeconômicos para o Brasil, com geração de empregos, renda e melhoria da qualidade de vida.

Os royalties da exploração do petróleo podem ajudar a diminuir a pobreza nos seis estados da Margem Equatorial. Só para o Amapá, a Confederação Nacional da Indústria aposta em um crescimento de 61% do PIB com a geração de 54 mil empregos diretos e indiretos. 

“Essa margem equatorial é muito grande, vai do Rio Grande do Norte até o Amapá, é o chamado Arco Norte brasileiro, uma região muito pobre, região mais pobre do Brasil e essa exploração de petróleo pode trazer riqueza, que pode ser usada tanto na preservação ambiental como também na melhoria de vida das populações locais”, disse Adriano Pires, fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura. 

Margem Equatorial fica a 175 quilômetros da costa do Amapá e a mais de 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas. Bem perto dali, Guiana e Suriname já têm extraído petróleo com ótimos resultados. 

Foram cinco anos de ajustes e muitas reclamações de demora até que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) considerasse a operação na Margem Equatorial segura.

O plano da Petrobras é começar a pesquisa imediatamente e investir R$ 3 bilhões até 2029 para procurar reservas de petróleo e gás nessa nova fronteira de exploração.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o governador do Amapá comemorou. “Representa uma mudança de paradigma em termos de desenvolvimento econômico e consequentemente social. No nosso planejamento, vamos agora intensificar ainda mais o estabelecimento com esse ecossistema do petróleo que é muito grande”, declarou Clécio Luis. 

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou à reportagem que a decisão do Ibama é uma vitória das instituições brasileiras e das regiões Norte e Nordeste. 

O poço que começa a ser perfurado agora fica no bloco 59, que foi leiloado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) para a Petrobras em junho. A licença dispara uma corrida de petroleiras interessadas em também encontrar reservas na Margem Equatorial. 

A área pode renovar as reservas brasileiras no caso de queda na produção do pré-sal, o que pode acontecer no início da próxima década. A promessa da Petrobras é operar com responsabilidade ambiental e qualidade técnica para comprovar a viabilidade de exploração de petróleo na região.

Fonte: Band.
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