
A família de Arlindo Cruz, que morreu aos 66 anos na sexta-feira (8), agradeceu o apoio de fãs nesta terça-feira (12), em uma publicação na rede social oficial do cantor. Ilustrado com imagens do velório do sambista, o texto diz que Arlindo é eterno e estará para sempre "na trilha sonora das nossas vidas".
O artista deixou a esposa, Babi Cruz, e os filhos Flora Cruz, de 22 anos, e Arlindinho e Kauã Felipe, ambos de 33. Todos agradeceram o carinho dos fãs: "Aqui está o significado do amor, do carinho, da gratidão dos amigos, fãs e familiares do nosso Sambista Perfeito! Quem é eterno, viverá pra sempre na nossa memória, nossos corações e nas suas canções", afirmou a família.
"Arlindo estará para sempre na trilha sonora das nossas vidas, embalando e se fazendo presente de todas as formas. Ele vira Tempo, vira eterno! Agradecemos à imprensa pela cobertura e respeito. E a todos os fãs, amigos e admiradores as mensagens carinhosas e de tamanha saudade e respeito! Obrigado por tudo, Família Cruz!", dizia o post.
Relembre a carreira de Arlindo Cruz
Nascido no Rio de Janeiro em 14 de setembro de 1958, Arlindo Cruz foi um dos cantores de samba mais reconhecidos no Brasil.
Famoso por tocar cavaquinho e banjo, Arlindo ficou conhecido ao frequentar a roda de samba do Cacique de Ramos, ao lado de Jorge Aragão, Beth Carvalho e Almir Guineto. Ele foi parceiro de Zeca Pagodinho e Sombrinha.
Arlindo foi do grupo Fundo de Quintal até 1993, quando embarcou na carreira solo. Em 2012, Arlindo Cruz casou com a produtora Babi Cruz, com quem já mantinha uma relação antes.
O artista gravou mais de 550 músicas na carreira e ainda trabalhou no Carnaval do Rio de Janeiro, onde foi campeão.
AVC e problemas de saúde
Em 2017 Arlindo Cruz sofreu um AVC durante o banho e caiu na banheira de casa. À época, ele pesava 140kg, se alimentava mal e utilizava drogas.
Ele teve metade esquerda do corpo paralisado e precisou se alimentar por sonda. Apenas em 2018, um ano e meio depois, ele recebeu alta do hospital.
Nos anos seguintes, Arlindo Cruz recebeu cuidados especiais em casa e fazia tratamento à base de óleo de cannabis. Arlindo também tinha uma doença autoimune e se alimentava por sonda. Ele voltou a ser internado em maio de 2025 e morreu nesta sexta-feira (8).