
O governo de Goiás decretou situação de emergência zoossanitária preventiva por 180 dias após a confirmação de casos de gripe aviária de de alta patogenicidade (IAAP) no Rio Grande do Sul. A medida, publicada por meio do Decreto nº 10.693 e conduzida pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), visa intensificar a vigilância e os protocolos de biossegurança no estado.
O decreto tem o intuito principal de proteger o setor avícola goiano que é estratégico para a economia nacional e, por isso, está alinhado à prorrogação da emergência zoossanitária nacional anunciada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
Segundo José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, a ação é uma resposta estratégica diante da ameaça crescente do vírus. Goiás é o quarto maior produtor de aves do Brasil e concentra polos importantes como Itaberaí e Rio Verde, o que exige atenção redobrada para evitar a disseminação da doença. Ramos destacou que manter o estado livre da influenza aviária é fundamental para preservar a segurança alimentar, a saúde animal e a credibilidade internacional da produção avícola brasileira.
Seis casos investigados
Enquanto Goiás toma medidas preventivas, outros seis casos estão em investigação, incluindo granjas comerciais em Tocantins e Santa Catarina, além de produções domésticas no Mato Grosso, Ceará, Sergipe e o Rio Grande do Sul.