Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, grávida de seis meses, sofreu morte cerebral em decorrência de um aneurisma em dezembro de 2024 e está sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, no Mato Grosso. O objetivo é prolongar a gestação até que o bebê atinja um estágio de desenvolvimento que permita o parto com segurança.
O marido de Joyce, João Matheus Silva, relatou que ela começou a sentir fortes dores de cabeça durante a gravidez, sem apresentar sintomas prévios. No dia 20 de dezembro de 2024, Joyce foi hospitalizada em Jaciara, a 148 km da capital, devido ao agravamento das dores e, após exames, foi diagnosticado um aneurisma cerebral. Alguns dias depois, ela foi transferida e passou por cirurgias para aliviar a pressão no cérebro, mas em 1º de janeiro de 2025 foi declarada a morte cerebral.
Diante da situação, a equipe médica decidiu manter Joyce em suporte vital para possibilitar o desenvolvimento adequado do feto até o sétimo mês de gestação, quando será possível realizar o parto com maiores chances de sobrevivência para o bebê. O estado de saúde do feto está sendo monitorado por especialistas, embora ainda não haja previsão para o nascimento.
João Matheus e Joyce estavam juntos há seis anos e têm duas filhas, de 3 e 7 anos.