
A Justiça negou o pedido de redução de pena da defesa do ex-jogador Robinho nesta quinta-feira (15). O ex-jogador Robinho, preso pela Polícia Federal e cumprindo a pena de nove anos de prisão no Brasil havia pedido para Justiça reduzir em 50 dias sua pena.
A decisão de rejeitar o pedido foi publicada no Diário Oficial de hoje após o Ministério Público ponderar que o certificado apresentado no processo não atendeu aos requisitos mínimos, além de não apresentar anotação de frequência.
O ex-jogador Robinho, preso pela Polícia Federal e cumprindo a pena de nove anos de prisão no Brasil havia pedido para Justiça reduzir em 50 dias sua pena após concluir curso profissionalizante na cadeia.
Robinho fez o curso profissionalizante de “Eletrônica Básica, Rádio e TV”. O curso tem 600 horas de duração e foi feito na modalidade de ensino à distância (EAD) na P2 de Tremembé. A defesa de Robinho pode recorrer da decisão.
O ex-atleta tem ocupado o tempo jogando futebol no presídio, além dos cursos e livros.
Relembre o “Caso Robinho”

Robinho foi condenado na Itália em 2017 pelo crime que aconteceu em 2013, e a vítima era uma jovem albanesa. Outros cinco brasileiros foram denunciados por participação no caso, mas apenas Robinho e um amigo foram levados a julgamento na Itália.
Em 2022, a corte italiana julgou a última instância e chegou ao veredito final da condenação de Robinho por nove anos. Por ser cidadão brasileiro, o jogador não foi extraditado.
No final de novembro de 2024, um pedido de habeas corpus de Robinho foi analisado pelo STF. Por 9 votos a 2, a votação manteve o ex-jogador atrás das grades. Os advogados do ex-jogador questionavam a legalidade da prisão.