Três mulheres, que se autodenominavam “Las Mamacitas” foram presas em uma operação conjunta entre a Prefeitura de Medellín, a Polícia Metropolitana do Vale do Aburrá e a Procuradoria-Geral da República da Colômbia.
De acordo com as investigações, elas seduziam turistas estrangeiros em aplicativos de namoro. Depois, marcavam um encontro e drogavam as vítimas com escopolamina, a chamada “droga do adeus”. Assim, roubavam celulares, cartões, joias, senhas e até criptomoedas.
Os casos aconteceram em hotéis, bares e apartamentos de temporada em Medellín e cidades próximas. Pelo menos 12 vítimas foram identificadas até o momento. A polícia busca mais envolvidos com base nas conversas dos celulares apreendidos.
O mesmo esquema foi investigado no Brasil pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Na Operação Medellín, Angie Paola foi presa na Colômbia e extraditada pela Interpol em fevereiro. Angie usou o mesmo método. Uma das vítimas disse que entregou a senha do celular para mudar a música e acordou horas depois, com R$ 130 mil em criptomoedas sumidos da conta.
Em outro caso, também no Rio, uma jovem, de 19 anos, foi presa depois de dopar um turista francês na Pedra do Sal. Ele foi encontrado inconsciente, depois de ter sido jogado de um carro em movimento.
A polícia também investiga se outras mulheres fazem parte da rede internacional das mamacitas. Em comum, elas tem um perfil parecido: mulheres jovens, bonitas, e que usam o poder de convencimento para aplicar golpes. As três presas estão detidas na Colômbia e devem responder por furto qualificado e associação criminosa.