
Após duas décadas em atividade, a Microsoft iniciou o plano para descontinuar o Skype nesta segunda-feira (05). Segundo a empresa, a tecnologia do aplicativo não é adequada para a era dos smartphones e, por isso, aproveitou para investir de forma intensa no Teams com a expectativa de atrair usuários corporativos.
A confirmação do encerramento do serviço foi feito em fevereiro deste ano. Com o fim do aplicativo, os perfis do Skype poderão sincronizar o histórico de mensagens, grupos e contatos automaticamente ao entrarem no Teams com a conta do serviço, mas também poderão exportar os dados caso queiram criar uma nova conta.
O Skype foi criado em 2003 pelo suíço Niklas Zennström e pelo dinamarquês Janus Friis e foi comprado pela Microsoft em 2011 pelo valor de US$ 8,5 bilhões, substituindo seu aplicativo anterior, o Windows Live Messenger.
As chamadas de áudio e vídeo com preços acessíveis da Skype rapidamente se popularizaram no setor de telefonia no início dos anos 2000 e tornaram a empresa um nome conhecido, com centenas de milhões de usuários.
Quando foi adquirido pela Microsoft, o Skype tinha cerca de 150 milhões de perfis. Em 2020, esse número havia caído para aproximadamente 23 milhões, apesar de um breve ressurgimento na pandemia. O aplicativo se junta ao navegador Internet Explorer e o Windows Phone na lista de recursos descontinuados pela empresa de Bill Gates.