
Nesta semana, uma operação conjunta de agentes de imigração e outras autoridades federais americanas gerou revolta na comunidade de Worcester, no estado de Massachusetts.
Um vídeo mostra a perseguição a uma brasileira de 16 anos, depois de tentar impedir a saída de um carro da imigração que levava a mãe dele, que tinha acabado de ser detida quando estava com uma criança de colo. A jovem acabou jogada no chão e presa. O pai dela tinha sido levado sob custódia, no dia anterior, sem a apresentação de um mandado judicial.
Vizinhos e ativistas de direitos humanos protestaram. Na última sexta-feira (9), a família foi solta e terá que deixar o país por conta própria.
A forma das prisões, muitas vezes truculenta e sem mandado dos agentes, têm gerado críticas de entidades de direitos humanos e reações até mesmo do judiciário.
Em outro caso, um juiz determinou a soltura da universitária turca Rumeysa Ozturk, levada por seis agentes mascarados quando saía para jantar. Mesmo com visto de estudante e sem antecedentes criminais, ela passou seis semanas em uma penitenciária linha-dura na Louisiana por participar de manifestações pró-Palestina.
O juiz disse que encontrou sérias violações à primeira emenda da constituição americana, que garante a liberdade de expressão. O presidente Trump publicou um vídeo dizendo que assinou o primeiro programa de deportação voluntária e que quem ficar, ilegalmente, no país será punido.