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Projeto de lei que determina uso de câmeras em salas de aula é aprovado no DF

A polícia e a corregedoria da Secretaria de Educação estão investigando o caso do professor agredido pelo pai de uma aluna nesta segunda-feira (20). Agora, a Câmara Legislativa do DF aprovou um projeto de lei para aumentar a segurança nas escolas, regulamento o monitoramento com câmeras de vídeo em escolas públicas. 

O projeto, de autoria dos deputados Thiago Manzoni (PL) e Roosevelt (PL), foi aprovado em primeiro e segundo turnos e prevê a instalação de câmeras em locais como entradas, saídas, corredores, áreas de recreação e cantinas. 

Além disso, o videomonitoramento será reforçado nas salas de aula, berçários, laboratórios e espaços esportivos. Ainda segundo o texto, os equipamentos a serem instalados deverão armazenar as atividades envolvidas integralmente e a decisão caberá às diretorias das instituições de ensino. 

Por outro lado, o Sindicato dos Professores já reagiu contra a aprovação do projeto de lei, dizendo que isso seria uma exposição para os profissionais de ensino. 

“O Sinpro argumenta que o PL é inconstitucional e que constitui um mecanismo de vigilância estatal, censura indireta e intimidação sobre professores(as) e orientadores(as) educacionais. O sindicato também afirma que o monitoramento por câmeras nas salas de aula fere a liberdade de cátedra dos(as) docentes”, diz o comunicado emitido pelo sindicato. 

O caso

Um professor foi agredido com socos e chutes por um pai dentro do Centro Educacional (CED) 4 do Guará, no Distrito Federal, após chamar a atenção de uma aluna pelo uso do celular dentro da sala de aula. O caso aconteceu nesta segunda-feira (20). 


A agressão foi registrada por câmeras de segurança do local e é possível ver um homem dando socos no professor, que tenta se proteger. Outras pessoas que estão na sala de coordenação tentam conter o pai. 


Além disso, a filha do agressor tenta conter o pai e, na sequência, aplica um golpe de “mata-leão” e eles caem no chão. Outros alunos presenciaram a briga. 


Uma equipe do Batalhão Escolar (BPESC) foi acionada para atender a ocorrência. No local, os agentes encontraram a situação já controlada, com os envolvidos em salas separadas. 

Alunos organizaram protesto


O professor afirma que pediu para a aluna não usar o aparelho porque, até então, ela não estava copiando o exercício que ele tinha passado. Em seguida, segundo o professor, ela mandou mensagem para o pai, que disse que o profissional tinha sido ríspido com a aluna. 

Os colegas de sala rebateram a versão do professor e afirmaram que a aluna usava o celular para tirar uma foto do conteúdo. 

Depois do ataque, os alunos fizeram um protesto contra o professor agredido, disseram que ele tem comportamento opressivo com os alunos do Centro Educacional, que em vez de falar com a educação, ele parte para agressão, agressividade verbal com os alunos, e que ele queria envergonhar a aluna no momento.

Fonte: Band.
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